Mulheres, Carreiras e a Estratificação Social

Mulheres, Carreiras e a Estratificação Social

Por que temos tão poucas líderes, por Sheryl Sandberg

A empresária Sheryl Sandberg, chefe operacional do facebook, fala sobre motivos das mulheres serem minorias nos topos das profissões.

Com o passar dos anos as mulheres foram conquistando espaço na sociedade. Conquistaram seus direitos civis básicos, mas ainda lutam para mostrar que têm as mesmas capacidades que os homens. Como mostra Sheryl Sandberg no programa TEDx as mulheres não estão conseguindo chegar ao topo de nenhuma profissão. Os cargos de presidência, diretoria, chefia continuam com um baixo percentual de ocupação por mulheres. Além do machismo existentes nas empresas, o machismo que existe na nossa educação e que está quase institucionalizado na nossa sociedade é uma das questões dos problemas. As mulheres são educadas a pensar que o que fazem não é suficiente, e acabam por se cobrar além do normal para ter um destaque. Enquanto os homens se vangloriam por qualquer feito, as mulher são acostumadas a conquistar as coisas quietas, como se o que tivessem feito não passasse de uma obrigação. Como coloca Sandberg “as mulheres subestimam sistematicamente as suas capacidades”, atribuem seu sucesso a fatores externos enquanto os homens atribuem seu sucesso a eles mesmo. Devemos acreditar umas nas outras, nos colocar a frente e falar o quanto nos dedicamos a alguma coisa, devemos ‘sentarmos à mesa’ como diz a empresária, atribuir o sucesso a nós mesma, acreditar e passar confiança umas para as outras já que a sociedade está longe de fazer isso.

 

Isadora Barreto

Igualdade de gênero no mercado de trabalho só será alcançada em 2186

Igualdade de gênero no mercado de trabalho só será alcançada em 2186

  Os avanços para diminuir a disparidade salarial entre homens e mulheres e aumentar a participação feminina no mercado de trabalho desaceleraram dramaticamente no último ano, afirma um estudo do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta terça-feira (25).

   No ritmo atual, a equiparação econômica entre os dois sexos só será alcançada daqui a 170 anos, ou seja, em 2186, destaca o documento, que analisa 144 países. A projeção apresenta um retrocesso de 52 anos em relação à previsão feita em 2015, quando a equiparação econômica entre homens e mulheres seria alcançada em 118 anos.

Um tema em constante debate é a questão da igualdade de gênero, essa busca por igualdade – mesmos diretos e deveres –  entre homens e mulheres. A ONU Brasil aborda esse assunto através da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, em que um dos objetivos é o número 5: “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.

Para alcançar esse objetivo, um dos pontos trabalhados pela ONU é o 5.5 Garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública. Demonstrando assim o quanto o Brasil está longe de estar bem colocado, um estudo conduzido pelo FEM avaliando 144 países, sua colocação foi 79ª lugar devido a pouca participação econômica e políticas das mulheres que mesmo com o aumento nos últimos anos, ainda continua sendo mais inferior sendo apenas 13 %.

Entretanto o Fórum Econômico ressalta que não é um problema exclusivo do Brasil, é algo que atinge o mundo. Em geral, as mulheres têm menos de 25% de representação política em relação à alcançada pelos homens e 59% de participação econômica.

Essa pesquisa realizada apontou alguns dados interessantes, pela oitavo ano consecutivo a Islândia ficou como a melhor colocada como o país mais igualitário, mas, com algumas ressalvas acabou obtendo desempenhos ruins em dois pilares : Saúde e Sobrevivência e Participação Econômica e Oportunidade. Em segundo lugar ficou a Finlândia, logo após Noruega e Suécia.

Assim, podemos analisar que apesar de todos os debates, da luta das mulheres por cada vez mais espaço, e um mercado que se diz “aberto” para a chefia das mulheres. Temos reportagens comprovam a verdadeira realidade: o mercado sofreu o maior retrocesso desde 2008 com a elevação da disparidade de gênero. Ainda falta muito para alcançarmos uma igualdade, e muito o que mudar em questão de pensamento daqueles que acreditam que mulheres não estão aptas a comandar devido ao conceito de feminilidade e fragilidade que são associadas ao gênero feminino.

 

 

Fontes:

Igualdade de gênero no mercado de trabalho só será alcançada em 2186

http://exame.abril.com.br/mundo/estes-sao-os-paises-que-mais-tratam-mulheres-e-homens-como-iguais/

 

Postado por Fernanda Camargo

Os gestos e o respeito cultural

Os gestos e o respeito cultural

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Na imagem acima, vemos exemplos das diferenças entre os gestos de países para países: como utilizamos certas formas de comunicação não verbais e como elas podem ser interpretadas de formas diferentes dependendo do local e da cultura do país onde estamos inseridos.
É importante atentar para esses gestos, não apenas os não verbais mas também para os verbais, para acabar não fazendo confusões, ou, ainda, dizendo coisas que não se queira dizer. Prestar atenção e entender que estamos lidando com outras culturas quando viajamos é essencial e praticar isso é o mesmo que demonstrar respeito pela cultura do outro.
Podemos considerar muitas dessas diferenças engraçadas e até mesmo inusitadas, mas temos que lembrar de que aceitar a cultura do outro e não julgá-la apenas por considerar a linguagem, termos ou gestos estranhos é fundamental para um mundo melhor.
Acredito que tudo que falei acima chega a um ponto em comum: a compreensão, ou melhor, a falta dela! Ora, se temos problemas de comunicação até mesmo entre pessoas que falam a mesma língua e que tem origem em um mesmo local, como não teríamos em outros países? ou com pessoas de outras origens? Vivemos, atualmente, em uma sociedade muito pouco compreensiva: com muitos discursos de ódio. Alguns desses gestos na imagem acima, como podemos ver, se referem à homossexuais e, infelizmente, sabemos que esse grupo de pessoas sofre violência apenas por ser quem são, assim como as mulheres e vários outros grupos socialmente sem voz.
Acredito que no mundo em que vivemos, cometer uma “gafe” de acabar fazendo algum gesto que se refira à quaisquer opções pessoais, sejam elas sexuais ou políticas, pode gerar consequências graves. Então, repito: devemos respeitar a cultura do outro, pois apenas desse modo poderemos fazer do mundo um lugar melhor para todos.

Postado por Bruna.

Hierarquia pra quê?

Hierarquia pra quê?

Ao longo da história passamos por inúmeras disputas em busca do poder e do controle, nos diferentes níveis e setores da sociedade. Nas organizações em que trabalhamos, podemos ver de perto as competições entre superestrelas ou “supergalinhas que se bicam ate a morte” para chegar ao topo da hierarquia. Podemos ter noção do quanto o poder significa para algumas pessoas; razão de viver para uns e ao mesmo tempo, desnecessário para outros.

Aqueles que buscam o poder mantém seu foco nas conquistas e no sucesso individual, pois só mostrando todo o seu “potencial” é que chegarão ao tão almejado local que dispõe de toda a liberdade e controle sobre os demais. Portanto, a cooperação no trabalho se faz desnecessária a esse fim. Mas qual será o limite do individualismo dentro da empresa? Até onde podemos ir, sem atingir o nosso colega?

Cada um tem seus objetivos a realizar, mas é importante ressaltar, como fala no vídeo, que “se a única maneira dos mais produtivos terem sucesso é suprimindo a produtividade do resto, então precisamos seriamente encontrar uma melhor maneira de trabalhar e uma maneira mais rica de viver”. As conexões, a lealdade e a confiança que desenvolvemos uns com os outros são o que nos motivam. Podemos agregar muitas coisas, entre nós, se pararmos de tentar ser “supergalinhas”.

Podemos alcançar nossas metas com excelência, tanto de forma individual como coletivamente, mas como nos sentimos no final é que definirá a melhor forma de trabalhar, viver ou conduzir. Aqui são apresentados diversos motivos e vantagens para acabar com a hierarquia vertical no trabalho e trabalhar de forma coletiva, mas vai de você concordar, seguir e aplicar, em sua vida, os princípios expostos.

Escrito por Giordana Scherer

A dificuldade da interação pessoal com a vinda das redes sociais

A dificuldade da interação pessoal com a vinda das redes sociais

 

Que a comunicação pessoal / física está cada vez mais difícil não é novidade para ninguém. Grande parte das crianças, jovens e adultos de diversas idades hoje em dia, passam praticamente mais do que a metade do seu tempo livre conectados e do “não livre” também, segundo estudos, brasileiros passam aproximadamente 9 horas e 13 minutos online por dia.

Os espaços culturais como parques, praças e cinemas, destinados à diversão, lazer e comunicação estão cada vez mais abandonados, pois de pouquíssimas pessoas que ainda desfrutam desses lugares é difícil que grande maioria não esteja com seus celulares e tablets em mãos, conversando com quem está longe e afastando, isolando-se de quem está ao seu lado. A comunicação está desgastada, um “oi” pessoalmente é muito tenebroso perto de um “olá, tudo bem?” dado pela internet, o conhecimento aos poucos também vai desgastando-se, a facilidade por respostas exclui o gosto da procura pelas mesmas.

O correto uso desse avanço tecnológico que estamos vivenciando pode sim nos trazer inúmeros benefícios, mas não é difícil perceber o impacto ruim que essa tecnologia está nos proporcionando até mesmo na questão de saúde que também está comprometida, casos mais comuns que o excesso de tempo conectado traz as pessoas varia desde leves dores de cabeça até grandes dores nas costas, além de problemas psicológicos e desconsiderando o mau uso das redes sociais que podem trazer problemas ainda mais graves.

Deixo aqui um apelo para que possamos desfrutar mais lugares que nos proporcionam uma melhor comunicação pessoal assim como segundo Peter Ustinov: “Comunicação é a arte de ser entendido” além de deixarmos os celulares e aparelhos com acesso a internet um pouco de lado.

Fontes:

Jovem brasileiro é mais conectado à internet do que a média global.

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2016/07/jovem-brasileiro-e-mais-conectado-internet-do-que-media-global.html

Estudo revela que brasileiro passa mais de nove horas por dia na internet.

http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/estudo-revela-que-brasileiro-passa-mais-de-nove-horas-por-dia-na-internet-23012015

Impacto da Internet no fluxo da comunicação científica em saúde

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Postado por Natasha

Qual o futuro do trabalho?

Qual o futuro do trabalho?

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A notícia é relativamente antiga, mas teve desdobramentos no dia 01 de Junho de 2017, quando “o Ministério Público do Trabalho de São Paulo (MPT-SP) e a Zara Brasil firmaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), após uma auditoria revelar, em janeiro, que a marca estava descumprindo cláusulas acessórias do acordo anterior firmado em 2011, quando houve constatação de trabalho análogo ao escravo em sua cadeia produtiva. No acordo do dia 10 de maio de 2017, a Zara concordou em pagar R$ 5 milhões em projetos sociais focados nas áreas de trabalho em condições análogas à escravidão e ao trabalho infantil.

Em 2017, foram encontradas, depois do acordo feito em 2011, infrações como: condições inadequadas no meio ambiente do trabalho e alojamento, excesso de jornada, atraso de salários, falta de anotação na carteira de trabalho e trabalho proibido ao adolescente.

“É uma medida salutar para prestigiar os princípios da dignidade humana e valor social do trabalho, promovendo uma sociedade mais justa e solidária e consolidando, na prática, a função social da Zara em promover e fiscalizar o bem comum”, diz o procurador do Trabalho Gustavo Accioly.

O acordo firmado agora tem vigência imediata, prazo indeterminado e abrangência nacional. Procurada, a empresa não quis se manifestar sobre o assunto.”

Sobre essa notícia, gostaria de estimular uma reflexão sobre o futuro do trabalho no Brasil: empresas que já foram autuadas por órgãos públicos continuam cometendo os mesmos crimes (sim, é crime previsto na Constituição fazer com que Adolescentes trabalhem sob qualquer tipo de condição), não é esse um convite a indagar se essas multas estipuladas (nesse caso 5 milhões) não são muito pouco se comparados aos lucros advindos dessa mão de obra? Se não é lucrativo, mesmo com o pagamento de multas, perpetuar esse tipo de trabalho no nosso país?

Acredito que a reportagem dizer com todas as letras que “a empresa não quis falar sobre o assunto” ao ser procurada demonstra muito mais sobre nossas relações de trabalho do que se ela tivesse dito algo. Demonstra como o cerne das relações de trabalho são pautadas pelos proprietários dos meios de produção e de capital, enquanto que os trabalhadores são considerados como seres substituíveis dentro das organizações (o que é agravado pela crise política e econômica que vivemos, que prejudica, novamente, o lado dos trabalhadores).

A mediadora dessa relação de poder seria a Justiça do Trabalho, que, ao sempre pender para o lado do empregado, nos mostra o quão forte é essa relação de poder: ora, se tem que existir um órgão só para cuidar disso e para tentar mediar essa relação, isso só demonstra que uma das partes tem muito poder e que esse poder, muitas vezes, pode ser usado de forma abusiva.

Acredito que apenas o fato de, no caso citado acima, a empresa já ter sido autuada anteriormente e continuar explorando força de trabalho apenas demonstra a necessidade que temos de algum órgão fiscalizador para “proteger” os trabalhadores de casos como esse e, consequentemente, da sociedade que estamos construindo: sim, sociedade, pois uma empresa não é nada mais que uma singela reprodução do ambiente onde está inserida e dos valores que se perpetuam fora dela. Ou seja, nossa sociedade permite que isso aconteça e se baseia nisso para sobreviver e se reproduzir e, se depender dela, essas relações desiguais de trabalho (e em quaisquer outros setores) ainda vão se reproduzir por muito tempo.

Termino esse post com a reflexão: Para quem é o futuro do trabalho?

 

Fontes:

http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/zara-tera-que-pagar-r-5-milhoes-por-descumprir-clausulas-de-acordo-com-o-mpt-sp/

http://exame.abril.com.br/negocios/zara-pagara-r-5-mi-por-descumprir-acordo-sobre-trabalho-escravo

Postado por Bruna.

Processo de Interação Social visando a interação em uma organização

Processo de Interação Social visando a interação em uma organização

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Temos como interação social, fatores que buscam explicar o modo como as pessoas, ou grupos interagem na sociedade.  Destacaremos quatro importantes fases desse que podemos chamar de processo de interação visando à interação em uma organização.

Cooperação: Atividade e/ou trabalho conjunto que visa um dado objetivo em comum usando métodos consensuais ou não. Trata-se de um processo extremamente importante em escolas, organizações e governo, pois contribui com a educação, respeito e convivência dos indivíduos.

Competição: Temos por competição uma interação entre indivíduos, onde um tenta superar o outro, isso é, disputam um determinado objetivo. Muito comum dentro de algumas organizações onde os funcionários visam sanções e acabam “passando por cima” de outros colegas, ás vezes alguns competem pelo prazer, mas em outras competem apenas pela gana de ganhar.

Conflito: Situações que envolvam problemas, desacordos, geralmente entre duas pessoas visando interesses particulares opostos ou não, gerando troca de opiniões distintas em uma discussão que podem levar até mesmo a insultos e agressões físicas. Difere da competição, pois no conflito buscam obter recompensas pelo enfraquecimento do outro.

Acomodação: Temos por acomodação, um método ou acordo social dado para evitar os chamados conflitos, atritos aceitos pelos indivíduos como modo de melhora e ajuda no comportamento.

Fontes de pesquisa:

A interação social e o desenvolvimento humano

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1993000300004

A importância na interação entre pessoas e organização

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/a-importancia-na-interacao-entre-pessoas-e-organizacoes/47977/

Competição, conflito, acomodação e assimilação

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Postado por Natasha.

O Mercado de Trabalho e as Interações Sociais

O Mercado de Trabalho e as Interações Sociais

90% dos transexuais estão fora do mercado formal de trabalho em Sergipe

 ‘Falta de apoio familiar, pouco estudo e preconceito prejudicam o alcance de uma qualificação’, diz especialista.

Por Joelma Gonçalves do G1

Falta de estudo e preconceito dificultam a entrada de transexuais no mercado de trabalho (Foto: Joelma Gonçalves/G1)

A pesar de toda a informação e combate ao preconceito realizado dentro da sociedade, o número de acesso de transexuais ao mercado de trabalho é quase inexistente. De acordo com a Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (Rede Trans Brasil), cerca 90% estão fora do mercado formal em Sergipe. A falta de apoio familiar, possibilidade de estudar e o preconceito social estão entre os fatores que continuam a apontar a prostituição como uma opção e até a única possibilidade de sustento para o transexual.

A presidente Rede Trans Brasil, da ONG Astra (Aracaju) e conselheira do Conselho Nacional de Combate a Discriminação LGBT (CNCD/LGBT), Tathiane Araújo, destaca a falta de políticas públicas em relação ao assunto e a necessidade de um esforço da sociedade para que travestis e transexuais sejam respeitados.

“Para essas pessoas são negados todos os seus direitos, inclusive o da educação”, diz a presidente da Rede Trans Brasil , Tathiane Araújo

“É preciso desconstruir o imaginário em relação ao preconceito. Para essas pessoas são negados todos os seus direitos, inclusive o da educação. Por falta de condições financeiras e do próprio preconceito, a grande maioria abandona os estudos. Atualmente 90% dos transexuais estão fora do mercado de trabalho em Sergipe, uma realidade que é compartilhada com outros estados do Brasil”, alerta Tathiane Araújo.

Leia mais em: https://www.geledes.org.br/90-dos-transexuais-estao-fora-mercado-formal-de-trabalho-em-sergipe/#gs.WDf94K0

Não é de hoje que os homens se sobressem no mercado de trabalho. Enfrentamos diversas desigualdades e preconceitos dentro e fora dele além da desigualdade de gêneros binários, no qual já é muito discutido. Estamos enfrentando a falta de transexuais no mercado de trabalho. Pessoas que perdem suas oportunidades antes mesmo de se formarem na escola. Uma pessoa transexual tem que passar por diversos desafios antes de ser aceita na sociedade; primeiro tem que conseguir apoio da família, o que em muitos casos não acontece e faz o/a trans sair de casa, já prejudicando sua educação, e depois, tem que conseguir enfrentar o preconceito dentro da escola, fato que faz muitas já desistirem dos estudos. Quando finalmente chegam ao mercado de trabalho não são aceitas pela falta de qualificação. Mas será que é só a falta de qualificação que faz com que os/as trans não consigam um emprego de qualidade? Começa pelo fato de que eles/elas não conseguem uma boa qualificação por causa do preconceito da família, da escola e da sociedade em geral. E, quando conseguem, ao chegar no mercado de trabalho, são vistas com um olhar diferente e dificilmente serão prioridades em uma empresa. Faltam pessoas que tenham respeito, empatia e solidariedade para acolher quem sofre qualquer tipo de preconceito. O dia em que valores como esses estiverem presente na nossa educação e na nossa sociedade, talvez não tenha um mercado de trabalho tão desigual.

Abaixo, alguns relatos de transexuais no Brasil:

“Nenhuma empresa quer um travesti em seu quadro de funcionários. Mas elas precisam trabalhar a diversidade dentro desse ambiente. Luto contra esse rótulo de só podemos se uma coisa ou outra. O lugar de travesti é em qualquer lugar que quiser”

“Moro na cracolândia, estou devendo uma fortuna, cheguei a passar fome. Sou branca e vim da classe média, tenho ensino superior. Eu tive privilégios, mas olhe minhas escolhas…”

“A juventude trans morre muito cedo porque, quando a gente é expulsa de casa, a gente vai parar na rua.”

“Nos negam acesso ao trabalho, à saúde, à segurança, à educação. É como se não existíssemos. Mas estamos aqui.”

 

Isadora Barreto

A desigualdade em Infográfico

A desigualdade em Infográfico

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Esse é um post baseado no infográfico da revista exame, que explicita as diferenças existentes até hoje entre “brancos” e “negros”. Foi escolhido para tratar do tema da Estratificação Social, pois consegue abordar todos os critérios de estratificação: econômica, política e profissional. Podemos ver, por exemplo, que a população negra demorou 10 anos para alcançar a branca no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), que continuou crescendo.

Outros dados chamam atenção, como os relativos à Estratificação Econômica: a renda per capita média é de R$ 1097,00 para os brancos. Enquanto que, para a população negra, essa renda é de apenas R$ 508,89, ou seja, menos da metade! Temos, ainda,vários dados no gráfico que reforçam a ideia da Estratificação Profissional no futuro: os dados relativos à participação na escola como a frequência e taxa de analfabetismo entre os brancos é mais do que o dobro do que entre os negros.

Essa é uma estatística que demonstra a desigualdade e reforça a própria Estratificação Política: como um grupo que não tem acesso á escola pode vir a ter poder dentro da sociedade? E, ainda, porque eles não tem acesso ou incentivos para irem à escola? Não seria essa uma forma dos grupos dominantes na sociedade exercerem seu poder e continuarem a ser dominantes?

Fontes de pesquisa:

http://g1.globo.com/economia/noticia/desigualdade-diminui-mas-renda-de-negros-ainda-e-metade-da-de-brancos-no-brasil-aponta-estudo.ghtml

http://exame.abril.com.br/brasil/a-desigualdade-entre-negros-e-brancos-em-um-grafico/

http://www.valor.com.br/brasil/4964154/ipea-idh-entre-negros-no-brasil-avanca-mas-nao-impede-desigualdade

Postado por Bruna.

Sociedade Tradicional x Sociedade Moderna

Sociedade Tradicional x Sociedade Moderna

A charge é a melhor forma de aliar humor e conteúdo, como mostra a charge da conversa do menino com uma das formigas da colônia, a ideia do menino é genial – tentar convencer uma das formigas a se revoltar contra essa forma de organização, pois assim a colônia vai sendo fragilizada e torna-se mais suscetível ao fim.

Vamos trazer essa situação para nosso contexto, não é perceptível que somos cada vez mais individualistas e em alguns casos até egoístas ? Com certeza a resposta é sim, nosso “eu”, nosso bem-estar e interesses acabam sendo mais importantes que das outras pessoas. Podemos explicar essa mudança de comportamento por várias causas, como a tecnologia, a competitividade na vida pessoal e no trabalho.

Durkheim (1893) já trabalhava com essa ideia: Sociedade Tradicional X Sociedade Moderna, a sociedade tradicional tem a solidariedade mecânica em que o sentido de nós é maior que eu e mais forte que o sentido do eu, enquanto a solidariedade orgânica é características da sociedade moderna, a consciência individual vai substituindo a consciência coletiva. O principal fato apontado por Durkheim é a divisão do trabalho, essa fragmentação e especialização encoberta as interações sociais.

Compreendendo a visão de Durkheim, podemos refletir: quem sai ganhando com esse nosso novo comportamento ? Até que ponto acreditamos estar nos beneficiando dessa personalidade mais individualista, mas, estamos na verdade nos prejudicando ?

Entender e refletir sobre esses pontos e outros que são levantados, é necessário a partir do momento em que temos uma sociedade cada vez mais agressiva, em que a preocupação com o outro quase não existe, no qual o “eu” e o que preciso é capaz de levar as pessoas muito longe porém nem sempre de uma forma positiva.

Fonte: https://cursinhoallende.files.wordpress.com/2012/05/2013-05-11_sociologia-80-copias1.pdf

 

Postado por Fernanda Camargo